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Experiência de São Paulo/SP

 

TÍTULO: Banco de Dados Geográfico na Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo

 

MUNICÍPIO/UF:  São Paulo/SP
PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO: Em execução desde Agosto de 2016 e ainda em implantação.
SECRETARIA: Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
EQUIPE: Supervisão de Pesquisa e Georreferenciamento (SPGEO) – Coordenação do Observatório de Vigilância Social (COVS)
E-MAIL: observatoriosmads@prefeitura.sp.gov.br
TELEFONE: (11) 32919-720

 

 

OBJETIVO

Transformar nossos extensos arquivos de dados (CADUnico, BPC, OBT, Rede SMADS e PTR’s) em banco de dados geográficos que pudessem ser compartilhados de forma dinâmica por todos os técnicos da Secretaria e que servisse como ferramenta de revisão, consolidação e cruzamento de dados para envio dos mesmos para outros órgãos e partes interessadas.

 

FOCO/PÚBLICO-ALVO

Técnicos, gestores e cidadãos em geral.

 

CONTEXTO

A importância de utilização de novas tecnologias implica na estruturação e na qualidade do trabalho. Neste sentido, aliar o conhecimento técnico com a eficiência, organização e resultados são ações que contribuem para a tomada de decisões e na formulação de políticas eficazes. Especialmente na administração pública, os avanços da Tecnologia da Informação – TI e dos Sistemas de Informação Geográfica – SIG possibilitaram uma transformação significativa na organização, manipulação e compartilhamento de dados. Atualmente a SMADS é responsável por gerir e encontrar a melhor forma de compartilhar seus dados com outros órgãos e partes interessadas, encontrando soluções que nem sempre são eficientes e que às vezes acabam  inviabilizadas por questões que esbarram em despesas ou falta de pessoal capacitado.

A principal estratégia definida pela Supervisão de Pesquisa e Georreferenciamento para organização e compartilhamento dos arquivos de dados foi à criação de um banco de dados geográfico utilizando o QGIS.

O QGIS é um software livre e acessível ao público, gratuito, que agrega importantes mudanças e melhorias sem custos adicionais proporcionando maior agilidade para iniciar o projeto. Dessa forma, viabilizar e facilitar o cotidiano dos técnicos dentro da secretaria e encerrar o uso arcaico de “planilhas no Excel”.

 

METODOLOGIA

Para a execução deste projeto foram seguidos os seguintes passos para a sua implantação:

  1. Diagnóstico

A diretriz adotada em primeiro momento foi à criação da padronização de endereços nos arquivos de dados das listagens de beneficiários de Programas Assistenciais e a Rede Smads. Esses arquivos estavam em sua grande maioria “sujos” e tiveram que ser trabalhados e padronizados juntos as informações dos Correios. Houve a revisão de todas as bases cartográficas com intuito de apresentar maior precisão em relação à situação física da cidade.

  1. Análise

Em primazia foi necessário verificar o efeito da implantação do projeto, constatando as dificuldades impostas pela grande quantidade de dados utilizados e dos escassos recursos disponibilizados.

Em seguida foi procurado o conhecimento de cases de sucesso com o mesmo propósito pensado pela equipe de SPGEO, junto de como foram adotados os passos da implantação e os problemas enfrentados. Uma parceria de extrema importância foi à orientação da engenheira da secretaria da SMUL – Sylvia Regina Rodrigues Damião.

  1. Planejamento

Foi necessário, primeiramente, refazer todas as bases cartográficas cruzando então com os setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Esta fonte que nos orienta para seguir com as análises mais assertivas em relação à cidade.

Em seguida foram cruzadas as informações das bases cartográficas com as listagens de beneficiários dos programas assistenciais e da Rede SMADS, transformando em arquivos de dados.

  1. Implementação

Foi organizado e testado a implantação de cada passo para o funcionamento da rede geográfica.

Houve a necessidade de criação de um servidor, utilizando o sistema operacional Microsoft. Este servidor seria responsável por compartilhar o banco de dados geográfico, arquivos de dados, dados vetoriais com todos os técnicos do setor SPGEO.

Em seguida foi estruturado o banco de dados geográfico utilizando o programa PostgreSQL e as camadas vetoriais foram importadas através da extensão do PostGIS.

Ainda estamos no processo de adaptação e aprimoramento do banco de dados geográficos, uma vez, que a intenção é de capacitar todos os técnicos do COVS para manuseio de dados e a inserção total dos softwares livres.

 

ENVOLVIDOS/PARTICIPANTES

Formular, implantar e avaliar o projeto foi especificamente de responsabilidade da equipe de Supervisão de Pesquisa e Georreferenciamento – SPGEO, contando sempre com a colaboração de toda a equipe presente da Coordenação do Observatório de Vigilância Social.

Juntamente houve o apoio e o suporte técnico de toda a equipe de Coordenação de Tecnologia da Informação da SMADS e SMUL.

 

INSUMOS NECESSÁRIOS

Foram utilizados a rede de computadores disponibilizada na SMADS, juntamente de um novo computador empregado como servidor.

Após, foi necessário a instalação do software de geoprocessamento de livre uso QGIS em todos os computadores, juntamente da configuração do PostgreSQL e do PostGIS para o compartilhamento dos dados e informações na rede de computadores utilizados pela equipe de SPGEO.

A planilha eletrônica Excel e o banco de dados Access também foram necessários para a padronização das bases dos beneficiários dos programas socioassistencial.

 

RESULTADOS

Eficiência no compartilhamento dos dados geográficos, reduzindo erros, inconsistência e retrabalhos. A padronização das bases permitiu que as informações mantivesse consistência nas demandas efetuadas.

Além disso, permitiu maior processamento nos computadores utilizados pelos servidores, já que antes todos os dados estavam armazenados internamente de cada um dos computadores.

Permitiu assim que o servidor seja o único equipamento com as informações armazenadas, reduzindo os dados duplicados e os riscos de perdas e de retrabalho.

Com as informações seguras foi mais preciso o georreferenciamento e o cruzamento de informações, além da ampliação de bases geográficas a serem utilizadas pela equipe SPGEO.

 

MODELO DE ATENÇÃO

Como é um produto que deve ser aplicado ao CadÚnico e que pode ser replicado em outras cidades, por utilizar um software livre, a ferramenta contribui para os processos que facilitam as análises das famílias e indivíduos inseridos nos diversos programas sociais. Trata-se, portanto, de um recurso interessante, pois facilita a construção de diagnósticos, estudos e caracterização de perfil dos cidadãos prioritários para o atendimento da política de assistência social.

 

DESAFIOS E LIMITAÇÕES

Foram necessárias a padronização dos endereços dos beneficiários dos programas socioassistenciais, conferência, organização das bases cartográficas e recursos de configuração dos computadores. Também, vencer paradigmas e processos antigos enraizados na cultura do serviço público.

 

PRÓXIMOS PASSOS

Ampliação e aperfeiçoamento dos dados armazenados e das bases a serem utilizados.

A melhoria dos computadores prevista tornará ainda mais eficiente o uso da base.

O uso de outros softwares de geoprocessamento tornará ainda mais rápido a metodologia do trabalho já empregado.

 

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A ferramenta foi desenvolvida pelos técnicos da equipe em trabalho de equipe muito produtivo e integrado. A geógrafa responsável pelo projeto, em SMADS, Elisandra Carla da Silva e os também geógrafos Renato Morgado Soares e Amanda Lima da Silva mantiveram reuniões e procedimentos conjuntos com a equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL.
Não foram enviados anexos, pois tratam-se de informações sigilosas, como é de conhecimento, mas para apresentação, podem serem utilizados imagens com fotografias da utilização do software.

 

 

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