No dia 20 de novembro, celebramos o “Dia da Consciência Negra”, uma data emblemática que lança luz sobre a necessidade de prevenir e combater o racismo em todas as esferas da sociedade brasileira.
Essa reflexão se estende ao âmbito cotidiano das ofertas da Assistência Social em todo o país, marcando um compromisso coletivo na busca por igualdade e justiça.
O racismo, uma chaga social que se manifesta de maneiras variadas, encontra espaço nas relações interpessoais e nas estruturas institucionais.
No ambiente público e privado, o racismo institucional persiste, resultando na preterição e na assistência inadequada aos negros em questões cruciais como saúde, educação, assistência social e demais políticas públicas.
Para enfrentar essas práticas discriminatórias, os profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) assumem a responsabilidade de reconhecer a dimensão racial das vulnerabilidades, como a pobreza e a insegurança alimentar, e das violações de direitos, como o trabalho infantil e a violência doméstica.
Apesar dos desafios, é vital reconhecer que a população negra tem desempenhado e continua a contribuir significativamente para o desenvolvimento do Brasil.
Seja através de seu trabalho, criatividade, saberes e artes ancestrais, a rica herança africana está entrelaçada em diversas dimensões da vida social e cultural brasileira, merecendo ser reconhecida e valorizada nas ofertas do SUAS.
Neste contexto, cidadãos e profissionais do SUAS têm o dever de questionar e romper com o racismo institucional, compreendendo a necessidade de ampliar e fortalecer os direitos da população negra, especialmente daqueles mais impactados pelo racismo, como crianças, adolescentes, mulheres, pessoas com deficiência, membros da comunidade LGBTQ+ e povos e comunidades tradicionais.
O SUAS sem racismo é uma ação contínua e só se torna efetiva com a participação ativa de cada pessoa.
Unidos, podemos construir um SUAS mais justo e inclusivo para todos.
