TÍTULO: Boletim da Vigilância Socioassistencial
MUNICÍPIO/UF: Carapebus/RJ
PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO: Em execução desde outubro de 2017
SECRETARIA: Secretaria Municipal de Assistência Social
EQUIPE: Setor de Vigilância Socioassistencial
E-MAIL: vsacarapebus@gmail.com
TELEFONE: (22) 99845-0224
OBJETIVO
OBJETIVO GERAL
- Apresentar elementos para a análise da demanda potencial para os serviços e benefícios da assistência social, correlacionados ao território.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Apresentar às equipes de referência, um feedback acerca dos dados alimentados nos principais sistemas de informação
- Possibilitar a análise das informações correlacionadas às demandas por território
- Elaborar estratégias de superação das principais dificuldades identificadas
- Fomentar a adequação da oferta dos serviços e benefícios no território
FOCO/PÚBLICO-ALVO
A referida ação teve como foco as equipes de referência dos serviços, programas e benefícios socioassistenciais do município de Carapebus/RJ.
CONTEXTO
A implementação do Sistema Descentralizado e Participativo, conforme seus marcos legais (Constituição Federal/1988 e LOAS/1993) é reafirmado no SUAS por meio de um novo desenho político institucional. A construção da assistência social como política pública constituída num Sistema Único, supõe a existência de pré-requisitos, entre os quais se destaca a progressiva substituição de projetos e programas eventuais, por um conjunto de equipamentos próprios e complementares, com ações sistemáticas, contínuas, previsíveis, transparentes e compartilhadas pelos agentes sociais dentro da mesma lógica de atenção.
A requalificação do diálogo, da negociação e pactuação entre os vários atores, fomenta a elaboração de Planos de Assistência Social com metas factíveis, diante da diversidade socioterritorial e das competências de cada esfera de governo.
A Política Nacional de Assistência Social e sua regulamentação pela NOB trazem um acervo de concepções, diretrizes e normas capazes de concretizar efetivamente o redirecionamento desta área, abrindo-lhe novas possibilidades de resultados e impactos às suas ações.
Elaborar um Plano comprometido com uma concepção democrática de assistência social proposta pelo atual padrão regulatório, põe em questão relações sociais e institucionais que marcaram o aparato burocrático governamental e o conjunto de instituições e organizações privadas que atuam na área. Exige um esforço para superar a ausência de informações e dados, num setor que só recentemente, com a organização da Rede SUAS, passou a acumular e a sistematizar conhecimentos sobre seu campo de ação. Razões históricas situaram a assistência social como subalterna no interior do aparato e orçamento governamentais, fragmentaram práticas e recursos por diferentes áreas sociais, superpuseram competências e dificultaram, como conseqüência, o monitoramento e a correta apropriação de dados relativos às iniciativas desenvolvidas.
A tarefa de elaboração do Plano expõe ao gestor público da Assistência Social a necessidade de produção sistemática de dados e informações sobre a realidade social local, o que exige a criação de suporte institucional para a capacitação de recursos humanos e estímulo a pesquisas e estudos que subsidiem diagnósticos e fundamentem a definição de prioridades e metas.
No escopo da construção do Plano Municipal de Assistência Social – 2018/2021, optamos em construir as variáveis e indicadores de caracterização da demanda potencial, para os serviços e benefícios da assistência social que objetivam apresentar uma referência numérica que possa ser utilizada como proxy da demanda potencial ou como dimensionamento do público-alvo para cada um dos serviços e benefícios do SUAS em um dado território.
METODOLOGIA
- Construção do Boletim da Vigilância Socioassistencial em 2017, como experiência piloto, utilizando os sistemas da rede suas, SAGI e IBGE;
- Oficina com as equipes técnicas das Proteções Básica e Especial – feedback dos dados gerados pelos equipamentos, já no formato de informações;
- Construção do Plano Municipal de Assistência Social;
- Reunião ampliada do CMAS para apresentação e deliberação do plano municipal de assistência social;
- Construção do Boletim da Vigilância socioassistencial nº 2 – ano 2018, com informações extraídas do plano municipal de assistência social;
- Apresentação para as equipes de referência do Boletim da Vigilância Socioassistencial nº 2 – ano 2018;
- Publicização do Boletim da Vigilância Socioassistencial nº 2 – ano 2018;
- Sistematização da comunicação entre o setor de Vigilância Socioassistencial e as equipes técnicas das proteções básica e especial.
ENVOLVIDOS/PARTICIPANTES
FORMA DIRETA:
- Diego Siqueira – Vigilância Socioassistencial
Sistematizou as informações, indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas.
Criou o layout no boletim.
- Aline Mª Giovannini – Gestora do SUAS
Contemplou o tema e conteúdo, revisou as informações necessárias no que se refere à geração e gestão de informação para ser possível ter elementos posteriores para a viabilidade de pensar no aprimoramento da gestão do Suas.
FORMA INDIRETA
- Trabalhadores do SUAS – legitimaram aos dados e informações produzidas, a partir de sua produção inicial nos equipamentos.
INSUMOS NECESSÁRIOS
Material de consumo;
Equipamento de informática;
Data Show
Serviço de terceiro – Pessoa Jurídica – Gráfica
Sim. Foram usados dados do Censo SUAS, RMA e CADÚNICO.
RESULTADOS
Aperfeiçoamento do fluxo de trabalho e melhor compreensão dos serviços;
Planejamento e execução de ações pautadas no diagnóstico e no Plano Municipal;
Percepção sobre a importância do registro e do zelo pelos dados coletados;
Percepção da necessidade de implementação de um sistema de informação próprio, que de fato, atenda às demandas da Política Municipal de Assistência Social de forma simples e prática.
MODELO DE ATENÇÃO
O Boletim da Vigilância Socioassistencial cumpre o objetivo de organizar as informações, dados e indicadores sociais para auxiliar a gestão e aprimorar as ações, serviços/programas e benefícios da Política de Assistência Social de Carapebus.
DESAFIOS E LIMITAÇÕES
Criação de um formulário anexo ao RMA, implementando e enriquecendo os dados de acordo com o território;
Necessidade de Repensar e discutir com as equipes a organização, sistematização e qualificação do conjunto de informações nos acompanhamentos e atendimentos do PAIF e do PAEFI.
Dificuldade em obter dados e permissão aos instrumentos, cujo acesso necessita da concessão do setor do Programa Família.
Registros das famílias acompanhadas não estavam em conformidade com os RMA’s.
PRÓXIMOS PASSOS
- Sistematizar reuniões com as equipes de referência dos serviços, a fim de evitar fragilidade das informações nos instrumentais utilizados;
- Construir um sistema de informação para registro informatizado dos dados nos equipamentos da rede socioassistencial do município facilitando ainda mais a devolutiva para equipe técnica.
Aqui é a Carmem Lima, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.